Vivências e Bíblia

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sexta-feira, 30 de março de 2012

O Aspecto Físico de Jesus

Como era Jesus fisicamente? Não há relatos bíblicos suficientes para se ter uma idéia de Sua aparência. Há somente uma profecia de como ele seria quando estivesse sofrendo na cruz (Isaías 52.14 e 53.2-3). Porém, políticos e historiadores do primeiro século descreveram não só a Sua aparência bem como o Seu comportamento, confirmando o que está escrito no Novo Testamento. Os registros dos romanos são parecidos e não mencionam dEle ser "bonito" ou "feio", apenas descrições de formas e cores.
Entre várias personalidades da Roma antiga estão Públio Lêntulo, Pôncio Pilatos e Cornélio Tácito que deixaram registros sobre a presença de Cristo na Galiléia. O historiador Titus Livius viveu no tempo de Lêntulo e de Pilatos e deixou registros sobre seus atos que estão disponíveis para leitura (traduzidos para o inglês) em http://www.ihaystack.com e http://www.dominiopublico.gov.br.
A Epístola de Publius Lentullus (Públio Lêntulo) ao Senado

Esta descrição foi retirada de um manuscrito da biblioteca de Lord Kelly, anteriormente copiada de uma carta original de Públio Lêntulo em Roma. Era costume dos governadores romanos relatar ao Senado e ao povo coisas que ocorriam em suas respectivas províncias no tempo do imperador Tiberio César. Públio Lêntulo, que governou a Judéia antes de Pôncio Pilatos, escreveu a seguinte epístola ao Senado relativo ao Nazareno chamado Yeshua (Jesus), no princípio das pregações:

"Apareceu nestes nossos dias um homem, da nação Judia, de grande virtude, chamado Yeshua, que ainda vive entre nós, que pelos Gentios é aceito como um profeta de verdade, mas os seus próprios discípulos chamam-lhe o Filho de Deus - Ele ressuscita o morto e cura toda a sorte de doenças. Um homem de estatura um pouco alta, e gracioso, com semblante muito reverente, e os que o vêem podem amá-lo e temê-lo; seu cabelo é castanho, cheio, liso até as orelhas, ondulado até os ombros onde é mais claro. No meio da cabeça os cabelos são divididos, conforme o costume dos Nazarenos. A testa é lisa e delicada; a face sem manchas ou rugas, e avermelhada; o nariz e a boca não podem ser repreendidos; a barba é espessa, da cor dos cabelos, não muito longa, mas bifurcada; a aparência é inocente e madura; seus olhos são acinzentados, claros, e espertos - reprovando a hipocrisia, ele é terrível; admoestando, é cortês e justo; conversando é agradável, com seriedade. Não se pode lembrar de alguém tê-lo visto rir, mas muitos o viram lamentar. A proporção do corpo é mais que excelente; suas mãos e braços são delicados ao ver. Falando, é muito temperado, modesto, e sábio. Um homem, pela sua beleza singular, ultrapassa os filhos dos homens".
A carta de Pontius Pilate (Pôncio Pilatos) para Tiberius Caesar (Tibério César)

Este é um reimpresso de uma carta de Pôncio Pilatos para Tibério César que descreve a aparência física de Jesus. As cópias estão na Biblioteca Congressional em Washington, D.C. É bem provável que tenha sido escrita nos dias que antecederam a crucificação.

PARA TIBÉRIO CÉSAR:

Um jovem homem apareceu na Galiléia que prega com humilde unção, uma nova lei no nome do Deus que o teria enviado. No princípio estava temendo que seu desígnio fosse incitar as pessoas contra os romanos, mas meus temores foram logo dispersados. Jesus de Nazaré falava mais como um amigo dos romanos do que dos judeus. Um dia observava no meio de um grupo um homem jovem que estava encostado numa árvore, para onde calmamente se dirigia a multidão. Me falaram que era Jesus. Este eu pude facilmente ter identificado tão grande era a diferença entre ele e os que estavam lhe escutando. Os seus cabelos e barba de cor dourada davam a sua aparência um aspecto celestial. Ele aparentava aproximadamente 30 anos de idade. Nunca havia visto um semblante mais doce ou mais sereno. Que contraste entre ele e seus portadores com as barbas pretas e cútis morenas! Pouco disposto a lhe interromper com a minha presença, continuei meu passeio mas fiz sinal ao meu secretário para se juntar ao grupo e escutar. Depois, meu secretário informou nunca ter visto nos trabalhos de todos os filósofos qualquer coisa comparada aos ensinos de Jesus. Ele me contou que Jesus não era nem sedicioso nem rebelde, assim nós lhe estendemos a nossa proteção. Ele era livre para agir, falar, ajuntar e enviar as pessoas. Esta liberdade ilimitada irritou os judeus, não o pobre mas o rico e poderoso.

Depois, escrevi a Jesus lhe pedindo uma entrevista no Praetorium. Ele veio. Quando o Nazareno apareceu eu estava em meu passeio matutino e ao deparar com ele meus pés pareciam estar presos por uma mão de ferro no pavimento de mármore e tremi em cada membro como um réu culpado, entretanto ele estava tranqüilo. Durante algum tempo permaneci admirando este homem extraordinário. Não havia nada nele que fosse rejeitável, nem no seu caráter, contudo eu sentia temor na sua presença. Eu lhe falei que havia uma simplicidade magnética sobre si e que a sua personalidade o elevava bem acima dos filósofos e professores dos seus dias.

Agora, ó nobre soberano, estes são os fatos relativos a Jesus de Nazaré e eu levei tempo para lhe escrever em detalhes estes assuntos. Eu digo que tal homem que podia converter água em vinho, transformar morte em vida, doença em saúde; tranqüilizar os mares tempestuosos, não é culpado de qualquer ofensa criminal e como outros têm dito, nós temos que concordar - verdadeiramente este é o filho de Deus.

Seu criado mais obediente,
Pôncio Pilatos
O Volume Archko
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Outra descrição de Jesus foi encontrada em "O Volume Archko" que contém documentos de tribunais oficiais dos dias de Jesus. Esta informação confirma que Ele veio de segmentos raciais que tiveram olhos azuis e cabelos dourados (castanhos claros). No capítulo intitulado "A Entrevista de Gamaliel" está declarado relativo ao aparecimento de Jesus (Yeshua):

"Eu lhe pedi que descrevesse esta pessoa para mim, de forma que pudesse reconhece-lo caso o encontrasse. Ele disse: 'Se você o encontrar [Yeshua] você o reconhecerá. Enquanto ele for nada mais que um homem, há algo sobre ele que o distingue de qualquer outro homem. Ele é a "cara da sua mãe", só não tem a face lisa e redonda. O seu cabelo é um pouco mais dourado que o seu, entretanto é mais queimado de sol do que qualquer outra coisa. Ele é alto, e os ombros são um pouco inclinados; o semblante é magro e de uma aparência morena, por causa da exposição ao sol. Os olhos são grandes e suavemente azuis, e bastante lerdos e concentrados....'. Este judeu [Nazareno] está convencido ser o messias do mundo. [...] esta é a mesma pessoa que nasceu da virgem em Belém há uns vinte e seis anos atrás..."

- O Volume de Archko, traduzido pelos Drs. McIntosh e Twyman do Antiquário Lodge, em Genoa, Itália, a partir dos manuscritos em Constantinopla e dos registros do Sumário do Senado levado do Vaticano em Roma (1896) 92-93


Flavio Josefo, historiador judeu, em "Antiguidades dos Judeus"



http://arqbib.atspace.com/jesus/josefo.jpg

Esta é uma citação de Flavio Josefo, em suas escritas históricas do primeiro século intituladas, "Antiguidades dos Judeus" Livro 18, Capítulo 2, seção 3:

"Agora havia sobre este tempo Jesus, um homem sábio, se for legal chamá-lo um homem; porque ele era um feitor de trabalhos maravilhosos, professor de tais homens que recebem a verdade com prazer. Ele atraiu para si ambos, muitos judeus e muitos Gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, à sugestão dos principais homens entre nós, o tinha condenado à cruz, esses que o amaram primeiramente não o abandonaram; pois ele lhes apareceu vivo novamente no terceiro dia, como os profetas divinos tinham predito estas e dez mil outras coisas maravilhosas relativas a ele. E a tribo de cristãos, assim denominada por ele, não está extinta neste dia".
Cornélio Tácito, historiador romano

Cornélio Tácito foi um historiador romano que viveu entre aproximadamente 56 e 120 DC. Acredita-se que tenha nascido na França ou Gália numa família aristocrática provinciana. Ele se tornou senador, um cônsul, e eventualmente o governador da Ásia. Tácito escreveu pelo menos quatro tratados históricos. Por volta de 115 DC, publicou Anais nos quais declara explicitamente que Nero perseguiu os cristãos para chamar atenção para longe de si do incêndio de Roma em 64 DC. Naquele contexto, ele menciona Cristo que foi pôsto a morte por Pôncio Pilatos:

Christus: Anais 15.44.2-8

"Nero fixou a culpa e infligiu as torturas mais primorosas em uma classe odiada para as suas abominações, chamados pela plebe de cristãos. Cristo, de quem o nome teve sua origem, sofreu a máxima penalidade durante o reinado de Tibério às mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos, e uma superstição mais danosa, assim conferidas para o momento, novamente falida não só na Judéia, a primeira fonte do mal, mas até mesmo em Roma..."


três tipos de cruz (cruz negada, cruz evitada e cruz carregada) Mc 8.34; 15.21


Os 3 tipos de cruz: comissa, decussata e imissa.
Instrumento de martírio dos cartagineses, assírios, persas, fenícios, egípcios, gregos e romanos. Os romanos usavam para sentenciar escravos, em um período de 48 h ou mais.
 A cruz de Cristo foi um instrumento humilhante (Fl 2.8 “se humilhou até a morte” e de maldição, Dt 21.23 “maldito todo que for pendurado no madeiro”).
Só os criminosos eram crucificados. Foi desonroso a cruz de Cristo. Hb 12.2 “para aplicar a fé nos salvos, suportou a cruz”.
A teologia de Marcos 14
A trama dos sacerdotes e escribas- rejeição dos sacrifícios e mandamentos;
O jantar em Betânia- o reconhecimento de poucos;
O preço da traição- indica quanto Jesus valia para Judas;
A última páscoa- representa o fim dos sacrifícios do Antigo Pacto;
A santa ceia-representa o início da nova vida com Jesus, a Nova Aliança;
Pedro é avisado- demonstra a impotência de um homem;
Jesus no Getsêmani- lugar da prensa do azeite; de sofrimento; de angústia e dor; lugar de pavor e trevas;
Jesus é preso- incitação religiosa em dizer que Jesus era um elemento perigoso à sociedade;
Jesus perante o sinédrio-Jesus diante das falsas acusações a uma religiosidade disfarçada;
Acusado de falso profeta- é ridicularizado pela cúpula do sumo sacerdote;
Cuspir- representa o ato desonroso;
“Cobrir-lhe o rosto”-elemento vil e prostituto;
“Punhaladas” - representa salteador e agitador das multidões;
Pedro nega a Jesus – nega a sua identidade cristã;
Jesus perante Pilatos- quebra das leis do Estado Romano;
A crucificação: o ponto final da renúncia e aceitação do sacrifício.
A Cruz Negada- representa a renúncia dos seus próprios valores egoístas, dos seus próprios desejos do “eu” posicional.

A Cruz Evitada- representa a negação do sacrifício por amor a Cristo; negar os valores cristãos; negação do evangelho.

A Cruz Carregada- representa que está pronto a sofrer; pronto a seguir a Cristo até a morte; seguir a determinações da Palavra de Deus; usufruir da vida eterna; não sofrer mais a angústia da morte; ser salvo do inferno.
Exemplo de Simão Cirineu


Obrigado Jesus por mais essa mensagem. Francisco Neto.

O povo de Israel no deserto, um exemplo para nós; texto bíblico Ne 9.19-21.


70 foram os que saíram da Palestina, dos filhos de Jacó, para habitar no Egito (Êx 1.5);
Habitaram em Gósen, terra fértil (Gn 45.10);
Levantou-se outro Faraó (Êx 1.8);
Os hicsos, dinastia dos faraós, vinham da descendência dos semitas- conheciam José;
O povo de Israel aumentava assustadoramente (Êx 1.20);
Moisés nasce e vive no palácio real egípcio, por aproximadamente 40 anos; por medo do assassinato foge errante do Egito em direção a Midiã- da saída do Egito e o convívio em Midiã foram 40 anos;
Em Midiã foi pastor de rebanho e foi nesse período que se encontrou com Deus no Monte Sinai;
A escolha de Moisés ao ministério profético demonstra seu conhecimento de mundo e experiência com ovelhas;
Jeová escolheu Moisés como profeta devido a sua ousadia (foi o único a subir ao Sinai); Arão foi sacerdote devido suas habilidades e por ter sido o primeiro a nascer;
O serviço do povo seria para Deus no deserto, ao pé do monte (Êx 3.12);
Deus manda Arão ao encontro de Moisés no deserto (Êx 4.27); foi a primeira prova de um grande líder;
A mensagem de Moisés e Arão: “deixa o meu povo ir, para que me celebre uma festa no deserto” (Êx 5.1);
Faraó aumenta o serviço do povo (Êx 5.14-19);
Deus promete e realiza as pragas (Êx 7.11,14);
O resgate do povo veio com o memorial da páscoa (Êx 12.27);
O volume do povo que saiu foi de 600 mil de pé, só de homens, sem contar mulheres e crianças (Êx 12.37);
No deserto o povo murmurou (Nm 11.1) “Queixou-se o povo” e Nm 11.4-6;
No deserto o povo lembrou-se do passado Nm 14.1-3;
No deserto o povo foi incrédulo, Nm 14.11; 22-23;
No deserto sofreu uma geração inteira Nm 14.33-35;
Aquilo que deveria ser de 40 dias tornou-se 40 anos. A desobediência fez o povo girar em torno do deserto por muito tempo (uma geração);
Existem coisas que Deus deseja fazer de imediato.
Deus quis ensinar o povo, assim como ensinou Moisés num período de 40 dias no monte.
Deus ensinou Elias num período de 40 dias;
 Jesus permaneceu no deserto por 40 dias;
Quando Deus leva alguém ao deserto Ele se compromete com o escolhido.
Quando se vai ao deserto por conta própria, por desobediência, a trajetória se torna trágica. O sofrimento custa muito tempo e a desgraça é maior.
O deserto dado pelo Senhor Deus é lugar de lapidação, de conselho, de ensino, de reflexão, de pureza e de santificação.

Moisés foi ao deserto para ser moldado;
Elias foi ao deserto para ter coragem;
Jesus foi ao deserto para dar exemplo.
O limite do homem não é o suficiente de Deus.
Deus não quis deixar o seu povo no deserto

Por que o povo padeceu no deserto?

Rejeitaram a Palavra, Ne 9.29 (disseram não a instrução); A palavra não estava misturada com a fé (taparam os ouvidos para ouvir); foram rebeldes as profecias de Moisés; Não desejaram a prática da Palavra de Deus, Tg 1.21.
Não deixaram Deus converter seus corações. Passaram muito tempo vendo os milagres de Deus, mas não creram.
Foram ingratos a Deus, não deram a Ele o devido louvor.
Amaram mais o mundo (Egito) do que a Terra Prometida.
Não aprenderam o ato da consagração. Não desejaram as revelações de Deus.
Foram carnais, pois se lembraram das comidas do Egito. Estavam satisfeito com o pecado.
Deus queria os ensinar a palavra, o jejum, a consagração, a obediência, ao serviço, a gratidão, a intimidade, a alegria, ao conhecimento pleno dos dons espirituais.
Se seguirmos as instruções de Deus, jamais sofreremos no deserto. Deus jamais desejou desamparar o seu povo, Hb 13.5b. Deus nos ama incondicionalmente.
Aqueles que seguem a Palavra de Deus e ser torna obediente aos seus mandamentos, poderá dizer: “Deserto nunca mais”.
Uma mensagem dada a mim pelo Espírito Santo. Muito obrigado Senhor por mais essa dádiva.
Francisco Neto

Sobre o dízimo


 
É bem verdade que a disponibilidade de se dizimar proporcionará ao dizimista bênçãos tanto espirituais como materiais. Isso não quer dizer que quem dizima ficará rico e “abundantemente suprido”, enquanto que os demais filhos de Deus (dizimista também) terão uma vida de miséria. Quando o Senhor falou sobre em “derramar uma bênção tal, que dela vos advenha maior abastança” (Mal`aki 3.10)- Malaquias, o Senhor estava fazendo referência a todo povo. Como “tal” não tem um sentido definido, entendemos que a ocorrência de sermos fieis a Deus permitirá estarmos abastecidos de nossas necessidades. Abastança, Day: suficiente, bastante; uma grande e suficiente quantidade; está farto. Day aparece por 40 vezes no Antigo Testamento.
 De acordo com o uso que faça do dízimo (e hoje existem várias interpretações para o uso), os crentes devem levar em consideração que o ato do dizimar, antes de tudo é obediência, zelo, fidelidade e gratidão por parte do filho de Deus, pois tudo pertence ao Senhor (Salmos 24). Infelizmente a falta da boa aplicação por parte de muitos líderes tem contribuído para a petrificação do coração dos assentados da casa de Deus. Mas, não somente isso, a consciência morta do crente embotou os seus sentidos e o manteve na cadência de ser infiel por natureza.
Se o dízimo fosse caso de polícia muitos de nós estaríamos presos e condenados por incapacidade de não sabermos administrar o sagrado de Deus, mas como é caso de justiça, o Senhor irá, de certa forma, nos evitar, porque fomos infiéis no pouco.
Passaram milhares de anos e o caso do dízimo ainda é tema de muita desconfiança e agitação na igreja. Seu tema continua atual e não pouco contraditório. Até hoje existe os apelos da liderança em relação ao dizimar. Algumas vezes, o fato de não se saber o seu real destino o povo peca e murmura, endurece o coração e rouba a si e a Deus. Era o que estava acontecendo nos tempos de Malaquias. Quando o povo estava em crise espiritual negligenciava o dízimo na casa do Senhor. Nesse tempo o caos quanto a esse assunto estava generalizado, pois tantos os sacerdotes que eram da linha de frente quanto o povo estavam na mesma condição de infidelidade diante de Jeová. O Senhor Jeová prova o Seu povo com a esterilidade da terra e a destruição das plantações, representando assim o Seu descontentamento.
Desde os tempos de Abraão que o dízimo é um ato de reconhecimento ao Deus Altíssimo (El- Ellyon). Em Levíticos 18, o dízimo estava sob a responsabilidade do sacerdote, que investia o que ganhava na obra, de sorte que a Casa do Senhor não tinha falta de nada. A manutenção era deveras necessária, assim como nos tempos atuais. Por isso, a profecia de Malaquias era um alerta para o povo não esquecer os benefícios do Senhor Deus e para que a Sua Casa (templo) não caísse no descrédito e fosse desonrada e desprezada. O Senhor Jeová sempre valorizou a congregação dos santos, tanto que foi assim desde o Tabernáculo.
O dízimo jamais poderá ser desviado para benefícios próprios e tampouco para fins lucrativos e enriquecimento ilícito. O Dono da prata e do ouro estabelece esse imperativo: “trazei todos os dízimos à Casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa” (Mal 3.10). Manter a obra de Deus na terra é um mandamento e zelar pelas coisas sagradas (nesse caso está inserida a Casa do Senhor)- que jamais deve ser esquecida.
“Muitas pessoas são esquecidas pela sua própria pobreza causada pela desobediência à Palavra de Deus. Aqueles que retêm seus dízimos e ofertas estão roubando a Deus. Também estão roubando deles próprios as bênçãos que Deus quer conceder-lhes. Quando não se dá o dízimo se está quebrando a lei” (Bíblia de Estudo Plenitude, 2001).
Uma coisa é certa a infidelidade é aliada da ingratidão e conseqüentemente a soma da falta da comunhão com o Senhor. Provar que Deus derramará bênçãos sobre os fiéis crentes é descansar que realmente quem prometeu é fiel para cumprir, pois Ele fará isso sem reservas. Todavia, e consoante salientar que não podemos está a exigir que o Senhor nos dê isso ou aquilo, pois sabemos que Ele é poderoso para fazer muito mais do que pedimos e pensamos. A Escritura Sagrada nos diz que “tudo posso naquele que me fortalece”.
O dízimo é um dos passos na vida do crente para que ele galgue a prosperidade, mas ante disso é preciso aprender a lição da fidelidade e obediência, ora tanto a primeira quanto a segunda estão em comum acordo no cenário da intimidade e comunhão com o Altíssimo, sendo assim é possível sermos bem sucedido, pois senão fosse assim o Senhor não teria dito que Ele seria conosco aonde quer que nós fossemos.
Temos que lembrar e sem esquecer que o Dízimo na vida do crente é um dos começos e não um fim.




Presbítero Francisco Neto